domingo, 10 de junho de 2012

PA: Seminário de formação debate a greve das federais e a educação brasileira


Os professores estão em greve na maioria das instituições do país. Em várias universidades, os estudantes somaram-se a essa luta e também estão organizando greves estudantis para impor as suas pautas. Os técnicos administrativos também devem entrar em greve no dia 11 de junho. Este movimento nacional é em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. Para entender melhor os problemas que vivem a educação brasileira e os desafios do movimento social em defesa da educação, nós te chamamos para participar do seminário de formação política do coletivo de juventude Vamos à Luta.

Palestrantes: Olgaíses Maués (Dra em Educação – UFPA)

Sílvia Letícia (Mestre em Políticas Públicas Educacionais – UFPA)

LOCAL: SINTSEP (Tv Mauriti – 2239, entre Duque e Visconde)

Dia: 07 (Quinta-feira)

Hora: 15h



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Fotos do seminário


Nota da Oposição de Esquerda da UNE - Greve nas Federais: Dilma a culpa é tua!


 

Nota de apoio do DCE UNAMA à greve das IFES

TODO APOIO A GREVE DOS PROFESSORES DAS FEDERAIS!
Unificar as lutas nas públicas e nas pagas emdefesa da educação!
O Diretório Central dos Estudantes da Universidade da Amazônia (DCE UNAMA) apóia a greve dos professores das universidades federais. Entendemos que essa luta é uma luta contra o avanço da precarização da educação em nossopaís. Logo, essa é uma luta de todos os trabalhadores e estudantes de universidades públicas e privadas. É preciso seguir o exemplo, das mobilizaçõesno Chile no ano passado, onde se questionou o modelo de ensino pago. É uma necessidade a unificação das lutas em curso no nosso país.

A greve é a resistência dos docentes em defesa do plano de carreira, pautassalariais, condições de trabalho e em defesa da qualidade das universidades.Reflete também a insatisfação contra o descumprimento do acordo assinado anopassado com a categoria. 

O DCE-UNAMA compreende como legítima enecessária a luta dos professores, que também lutam a mesma luta dos estudantese técnicos das universidades, pois visam nada mais que a valorização daEducação como um todo, atendendo os interesses de todos que dela necessitam como formação e profissão. Já são mais de 40 IFES que aderiram a esta fortíssimagreve que não pede nada mais que zelo com um direito tão essencial. O governoDilma diz não ter dinheiro pra educação, mas envia bilhões pra os esquemas decorrupção com o bicheiro Carlos Cachoeira e seus aliados no congresso e nacâmara.

Lembrando que, logo no início do ano, houve aforte mobilização contra o aumento das mensalidades na PUC-Minas - universidadeparticular que teve um reajuste de 9% nas mensalidades - também foi expressãoda necessária luta contra o avanço dos tubarões do ensino e o Governo que cadavez mais sucateia a Educação e permite que esta deixe de ser um direito para converter-se em Mercadoria. Episódios como o da PUC ocorrem nas Universidades Particulares de todo o Brasil, onde estão matriculados cerca de 80% dos universitários do país. Na UNAMA, por exemplo, o aumento foi acima dos 7% nas mensalidades, também um tremendo abuso que combatemos veementemente, rodeada deinúmeras taxas extra-mensalidades e falta de qualidade nos laboratórios,bibliotecas e falta de assistência estudantil. 

Vamos à Luta, educação não é mercadoria!
Hoje a Educação como um todo pede socorro, os professores da rede privada de ensino também sofrem ataquesconstantes como agora, em Belém, onde a patronal quer retirar o direito aorecesso e a irredutibilidade de carga horária dos professores da rede particular. Em vários estados, nas redes estaduais e municipais de ensino ostrabalhadores da educação também denunciam o caos nas escolas públicas e osbaixos salários. Portanto, está claro: a Educação passa por um momento importantíssimo em que devemos lutar! 

A mobilização exemplar que ostrabalhadores do ensino de todo o Brasil vem fazendo, precisa de todo apoio dosestudantes e da sociedade em geral! Em várias universidades os estudantesrealizam assembléias como na UFF, UFU e na UFOP e tem aprovado greveestudantil. A nós, estudantes temos a tarefa de construir um comando nacional de mobilizações egreves estudantis para fortalecer a luta dos professores e a luta por umauniversidade pública e de qualidade!

Todo apoio à greve, unidos somos mais fortes para derrotar os cortes de Dilma e os ataques dos tubarões do ensino!


Belém-PA, 23 de maio de 2012

Diretório Central dos Estudantes da Universidade da Amazônia

Estudantes da UFPA votam apoio à greve dos professores e calendário de mobilização


Os estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA) realizaram uma assembléia na manhã de ontem, 29/05. A reunião contou com a presença de cerca de 250 estudantes e teve como ponto de pauta a greve dos professores, que ocorre desde o dia 17/05, e os problemas existentes na UFPA, como filas no RU e pouco investimento em assistência estudantil, bem como a necessidade de um calendário de mobilização dos estudantes.

Os encaminhamentos aprovados foram o apoio dos estudantes a greve dos professores, uma pauta de reivindicação que será entregue a reitoria da universidade e a construção de um calendário que será encaminhado pelo comando local de mobilização, criado para fortalecer e ampliar a pauta dos estudantes que encaminharam construir reuniões nos cursos para mobilizar os estudantes contra os problemas que existem hoje na UFPA.

Segundo Zaraia Guará, do Coletivo Vamos à Luta, a realização da assembléia é um passo importante para avançar na mobilização dos estudantes na universidade. “Desde o ano passado estamos realizando atos contra os problemas que só crescem dentro da UFPA e o que o reitor Maneschy tem feito é só prometer. Não bastassem as filas e a demora no RU, que atinge a todos os estudantes, agora até as salas de aula estão com suas estruturas comprometidas em vários cursos, como em economia, por exemplo, onde o ar condicionado de uma sala pegou fogo”.

Zaraia disse ainda que “os estudantes da UFPA já perderam a paciência. Devemos aproveitar esse momento em que nossos professores lutam por melhores condições de trabalho e contra os cortes de Dilma na educação e unificar nossas pautas em uma grande mobilização em defesa da educação e contra o sucateamento do ensino imposto pelo governo federal.  A marcha a Brasília, no próximo dia 05/06, é uma oportunidade que não devemos perder de unir nossas lutas e encaminhar um calendário de mobilização que derrote os ajustes do governo e melhore a realidade de nossas universidades”.

Nota da Unidos Pra Lutar e Vamos à Luta sobre as greves nas federais

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