domingo, 10 de junho de 2012

Nota de apoio do DCE UNAMA à greve das IFES

TODO APOIO A GREVE DOS PROFESSORES DAS FEDERAIS!
Unificar as lutas nas públicas e nas pagas emdefesa da educação!
O Diretório Central dos Estudantes da Universidade da Amazônia (DCE UNAMA) apóia a greve dos professores das universidades federais. Entendemos que essa luta é uma luta contra o avanço da precarização da educação em nossopaís. Logo, essa é uma luta de todos os trabalhadores e estudantes de universidades públicas e privadas. É preciso seguir o exemplo, das mobilizaçõesno Chile no ano passado, onde se questionou o modelo de ensino pago. É uma necessidade a unificação das lutas em curso no nosso país.

A greve é a resistência dos docentes em defesa do plano de carreira, pautassalariais, condições de trabalho e em defesa da qualidade das universidades.Reflete também a insatisfação contra o descumprimento do acordo assinado anopassado com a categoria. 

O DCE-UNAMA compreende como legítima enecessária a luta dos professores, que também lutam a mesma luta dos estudantese técnicos das universidades, pois visam nada mais que a valorização daEducação como um todo, atendendo os interesses de todos que dela necessitam como formação e profissão. Já são mais de 40 IFES que aderiram a esta fortíssimagreve que não pede nada mais que zelo com um direito tão essencial. O governoDilma diz não ter dinheiro pra educação, mas envia bilhões pra os esquemas decorrupção com o bicheiro Carlos Cachoeira e seus aliados no congresso e nacâmara.

Lembrando que, logo no início do ano, houve aforte mobilização contra o aumento das mensalidades na PUC-Minas - universidadeparticular que teve um reajuste de 9% nas mensalidades - também foi expressãoda necessária luta contra o avanço dos tubarões do ensino e o Governo que cadavez mais sucateia a Educação e permite que esta deixe de ser um direito para converter-se em Mercadoria. Episódios como o da PUC ocorrem nas Universidades Particulares de todo o Brasil, onde estão matriculados cerca de 80% dos universitários do país. Na UNAMA, por exemplo, o aumento foi acima dos 7% nas mensalidades, também um tremendo abuso que combatemos veementemente, rodeada deinúmeras taxas extra-mensalidades e falta de qualidade nos laboratórios,bibliotecas e falta de assistência estudantil. 

Vamos à Luta, educação não é mercadoria!
Hoje a Educação como um todo pede socorro, os professores da rede privada de ensino também sofrem ataquesconstantes como agora, em Belém, onde a patronal quer retirar o direito aorecesso e a irredutibilidade de carga horária dos professores da rede particular. Em vários estados, nas redes estaduais e municipais de ensino ostrabalhadores da educação também denunciam o caos nas escolas públicas e osbaixos salários. Portanto, está claro: a Educação passa por um momento importantíssimo em que devemos lutar! 

A mobilização exemplar que ostrabalhadores do ensino de todo o Brasil vem fazendo, precisa de todo apoio dosestudantes e da sociedade em geral! Em várias universidades os estudantesrealizam assembléias como na UFF, UFU e na UFOP e tem aprovado greveestudantil. A nós, estudantes temos a tarefa de construir um comando nacional de mobilizações egreves estudantis para fortalecer a luta dos professores e a luta por umauniversidade pública e de qualidade!

Todo apoio à greve, unidos somos mais fortes para derrotar os cortes de Dilma e os ataques dos tubarões do ensino!


Belém-PA, 23 de maio de 2012

Diretório Central dos Estudantes da Universidade da Amazônia

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